05 novembro, 2006
Tangos da Roménia?
Hoje comprámos estes dois quadrinhos para a parede do nosso escritório. Acontece que é também o quarto que será utilizado quando tivermos visitas vindas de além mar, filhos, manas, amigos.
Os convites estão feitos e aqui ficam as fotos dos originais assinados por um(a) tal Anat(ou Anit?)de que gostámos e que veio morar connosco.
Na sexta feira fomos convidados para um jantar simpático em casa de um produtor que faz programas de TV sobre gastronomia. Nem queiram saber o que foi comer e beber. Viémos de táxi, sóbrios mas com uma grande dor de cabeça. Só hoje recuperei e juro que para a próxima tenho mais cuidado. Estava tudo óptimo, mas o melhor foi a música quando entrámos (velhos tangos da Roménia) e uns fados que puseram entretanto em nossa honra. Chouette!
10 outubro, 2006
Debaixo desta Azinheira (ao meu amigo Leonel)
08 outubro, 2006
Parece um espanador mas é uma flor...
20 julho, 2006
E a vida continua...
Pela tarde, quando regressava do emprego. Este país é do tamanho do Alentejo e no norte os mísseis caem de um lado e do outro da fronteira, sem que o passar dos dias faça vislumbrar a mínima esperança para o fim das hostilidades.
De um lado e do outro parecem cães danados à solta, mas enquanto nesta cidade velhos, crianças e pais se dão ao luxo de um fim de tarde na avenida, lá em cima morreram mais de 70 civis neste mesmo dia.
E a vida? Continua?
11 julho, 2006
Hibiscos e Sardinheiras
Hoje li parte do meu arquivo de posts neste blog e verifiquei que em tão pouco tempo já fiz uma quantidade de promessas que não vou poder cumprir. Pareço um político já sei, espero que ao menos no meu caso existam alguns atenuantes. Existirão?
Como não vou começar para aqui a justificar-me, tentarei ao menos compensar essa falha grave com aquilo que me é possível oferecer neste momento de grandes mudanças e incertezas.
E para dizer a verdade, ainda não sei exactamente como é que tendo começado em Janeiro com a intenção de iniciar o que mais tarde pretendia ser um website organizado com informação sobre plantas em Portugal, eu agora vou conseguir fazer a ponte entre a Azinheira e as Bolotas do modo que antes fazia todo o sentido, pelo menos para mim.
Entretanto, enquanto não vislumbrar saída mais adequada e para quem gostar destas coisas, aponto este caminho para mais duas fichas técnicas que entretanto preparei: uma de SARDINHEIRAS e a outra de HIBISCOS.
02 julho, 2006
Hoje estou em casa!
É domingo, lá fora todos trabalham. Intoxicada de notícias dramáticas, de futebol e de calor, preparo um retiro interior, com alguma música portuguesa, mais alguma brasileira. Ponho as luvas de jardineira e viro-me para o meu blog de plantas. Mais pela tardinha talvez releia o Ensaio sobre a Lucidez. É uma forma de me sentir mais em casa, mais no mundo, neste país onde as pessoas parecem raciocinar de uma forma incompreensível. Mas este é o país deles e ninguém me obriga a viver aqui. Portanto, plantinhas, hoje sou toda vossa! Para visitar o meu último canteiro basta clicar na FICHA TÉCNICA da Lavandula angustifolia. Quem me acompanha?
23 junho, 2006
Véspera de Shabat!
Os sábados aqui são assim mesmo, há um silêncio quase profundo que o alienígena receia quebrar, a obrigação de planear com antecedência os aprovisionamentos do fim de semana.
Tenho a sorte de morar no centro e ainda por cima numa rua "trendy" onde não se respeita muito estas coisas. Os jovens são mesmo assim, não respeitam nada! Viva a Sheinkin Street em Telaviv! Vivam os jovens!!!
P.S. - à jovem que admitiu que seria eu disfarçada na foto do post anterior, informo que ainda não cheguei a tanto. Se reparares bem, ela tem óculos (nem os olhos se podem ver!!!), luvas brancas, meias e - digo-te - aqui passa dos 30 graus C e há mais de 60% de humidade. Cada um com a sua, claro...
18 junho, 2006
Agora é que é!
A foto foi tirada há uma semana quando esperava o sinal verde para atravessar. Dissimuladamente, porque não é meu hábito fotografar pessoas sem a sua anuência, mas aqui não resisti. Não deu por nada, embora a dois metros de distância. Este é apenas um aspecto da minha nova realidade, da minha nova vida. Outras coisas muito interessantes, de que irei falando, ajudam a esquecer que estou no ponto mais central do vulcão das notícias.
Mas agora que estou de volta, aqui ao blog, acho que de vez pois já tenho o quadro de referências básicas necessárias à minha "rotinazinha produtiva", tenho todo o tempo do mundo para contar tudo isto e ainda o que conseguir aprender sobre o meu "hobby" preferido: a jardinagem.
Que falta me faz...
24 março, 2006
Eu disse que ía ali ...
Só quero agradecer a "presença" dos amig(a)os, pedir que não arrefeçam com esta momentânea falta de notícias, e prometer que volto já, já...
Acho que surpresa vai ser grande mas o mundo da jardinagem amadora luso-falante pode ficar a ganhar com esta nova localização. Soa um bocado a pretencioso mas já está (...eu tinha dito que não ía haver tempo para formatação).
Bom fim de semana e bom tempo para o jardim.
17 fevereiro, 2006
Bom fim de semana!
16 fevereiro, 2006
Ciclame (Cyclamen)
Só agora dou conta que passou quase um mês desde o último Post! Deu tempo para que mudassem a cara do canteiro aí em baixo e agora é assim que a maior parte da Avenida da Liberdade em Lisboa se encontra, os canteiros mais parecem adolescentes com borbulhas...
Pergunto-me como não estariam estas plantinhas se tivessem sido colocadas nos respectivos canteiros antes de Dezembro? Conforme se pode ver na respectiva FICHA TÉCNICA, o período de floração ideal do Ciclame é por regra de Setembro a Novembro e não Fevereiro.
Certamente que os veríamos bastante mais saudáveis e floridos, com as raízes estabilizadas e a crescer. Por ora, resta ver por quanto tempo continuarão vivos. Fico de olho neles, estejam descansados e sobre o assunto, irei dando notícias…
25 janeiro, 2006
Hoje em Lisboa, na Avenida da Liberdade
Não é aceitável que nos jardins da Avenida da Liberdade em Lisboa e apesar do muito que estes mudaram para melhor, a Câmara continue a utilizar uma política de “natureza descartável” como tem feito desde que começou a cuidar de algumas zonas ajardinadas na cidade.
É verdade que os recortes são limpos com frequência, que a relva é regada e cortada a seu tempo e as plantas perenes cuidadas por uma empresa de jardinagem.
Mas na Câmara parece não existir um técnico competente que perceba do assunto, utilizando algum planeamento prévio e impondo critério na escolha das espécies não perenes. Desta forma, tão depressa são plantadas umas como arrancadas e substituídas por outras, sem verdadeiramente completarem o ciclo vegetativo. Porquê? Com o dinheiro de quem? Para que fins?
Vejam só o que se passou no último mês de Dezembro. Em muitos canteiros foram colocados pés de Poinsettias, a Planta do Natal alusiva à época (existe uma FICHA TÉCNICA desta planta). Mas para que tivessem impacto e cor, na altura em que as puseram já vinham com um tamanho razoável (e algumas em mau estado, também), ou seja, devem ter saído directamente do viveiro para os canteiros da Avenida, quais objectos para decorar - a quadra festiva aqui, o momento oportuno acolá! Objectos Planta mais uma vez (já falei disso antes aqui).
Conclusão, em três dias as quebras eram imensas (e os roubos também, diga-se de passagem) por manifesta falta de condições, quer climatéricas, quer de manutenção geral. As plantas estavam crescidas demais quando foram plantadas, não tiveram tempo nem condições para se aclimatar e os canteiros transformaram-se numa espécie de terra de ninguém, numa das avenidas mais importantes de todo o país.
Pergunto: porque não plantar mais cedo, ou em vez das Poinsettias, uma espécie cujas cores vermelha e verde são geneticamente manipuladas para abrilhantar esta festividade, por uma outra planta que seja mais duradoura e também decorativa? Sim, porque o Natal passa rápido e as Poinsettias deixam aparentemente de ter interesse em pouco tempo (6 semanas no máximo). Ou então, porque não plantá-las na terra mas dentro dos próprios vasos e recolhê-los posteriormente para a estufa, onde se podem desenvolver continuando o seu ciclo até voltarem a ser necessárias, eventualmente no ano seguinte, naquele ou noutro local?
Estas estão como se vêem na foto tirada hoje e é um dó de alma. A política da natureza descartável não deveria ser aplicada por ninguém, muito menos pela autarquia de Lisboa, ainda por cima com o nosso dinheiro, o dinheiro dos contribuintes.
20 janeiro, 2006
Jardineiros do mundo, uni-vos!
Não há dados em concreto, mas é visível o aumento de pontos de venda de plantas e flores em todo o País. Qualquer cidade que se preze possui hoje em dia pequenos negócios de venda ao público ou mesmo viveiros e estufas preparadas para a distribuição em maior escala, onde regra geral, também é possível adquirir plantas envasadas para uso doméstico. Sorte a nossa…!
Trata-se apenas de um sinal de que as pessoas vivem melhor e que por via disso se “podem dar ao luxo” de comprar as plantas que embelezam, por vezes fugazmente, a vida de cada um. Porém, não há bela sem senão! CLIK por favor. E vote no "meu candidato".
18 janeiro, 2006
Buganvília (Bougainvillea species)
Tendo finalmente obtido um modesto sucesso com a estrutura desta Azinheira, à qual falta ainda muito alimento e água - recursos essenciais para que vingue e se fortaleça - aproveito um momento de tréguas, aparto-me do html por uns momentos e preparo-me para fazer aquilo de que verdadeiramente gosto, que é cuidar das plantas, vê-las ganhar forma, autonomia e côr. Aqui está mais uma e esta é das minhas preferidas, lembra-me as minhas tropicais origens. Veja a respectiva FICHA TÉCNICA
17 janeiro, 2006
Preparando o Terreno...
A questão é que estou a ver se consigo publicar as FICHAS TÉCNICAS que já tenho com Imagens que entretanto fui fazendo.
Como não pretendo ocupar excessivo espaço visual, de modo a permitir que apenas quem possa estar interessado nos aspectos mais técnicos entre na secção correspondente, ando para aqui às voltas com os links e etc...Será que alguma vez conseguirei? Caramba que isto é difícil, volto a repetir ...!
13 janeiro, 2006
Alyssum (Lobularia maritima)
Gostam de locais difíceis como frestas de cimento e sítios com pouca água. Muito fáceis de cultivar. Veja na FICHA TÉCNICA respectiva.